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terça-feira, 23 de junho de 2015

AS TÉCNICAS DA CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO

Resultado de imagem para IMAGENS NEGOCIACAOAS TÉCNICAS DA CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO

     Existem diversas técnicas, dentre algumas merecem especial destaque:

  • Recontextualização;

     Na qual se procura trazer o que foi dito para um novo contexto;


  • Identificação das Propostas Implícitas;

O que está Escondido e pode ser identificado na comunicação das partes;

  • Afago;

     É uma refoço por parte do conciliador, a determinada postura positiva das partes;

  • Escuta Ativa;
     Demostrar às partes que estão sendo ouvidas; buscar compreender o sentido de cada palavra.

  • Espelhamento;

     Técnica na qual se repete o que foi falado;

  • Produção de Opção;

     Incentivar as partes a apresentarem, externarem, suas idéias de como o conflito pode ser resolvido;

  • Acondicionamento das questões e interesses das Partes;

     Visa acomodar todas, ou todas as “possíveis”, questões apresentadas no transcorrer da mediação;

  • Testes de realidade ou reflexão;

     Auxiliar o proponente a testar a validade de sua própria proposta. Essa técnica pode ser muito útil quando diante de proposta inexequível ou injusta. Sempre, é claro, evitando inflamar o conflito.


NEGOCIAÇÃO DISTRIBUTIVA vs NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA

NEGOCIAÇÃO DISTRIBUTIVA vs NEGOCIAÇÃO COOPERATIVA



A negociação distributiva caracteriza-se pela situação em que o ganho de um dos lados corresponde a uma redução de ganho de igual magnitude para o outro lado. É a divisão de determinados valores.

Resultado de imagem para IMAGENS NEGOCIACAOMuitos autores se referem à negociação distributiva como “fatiar o bolo”, não havendo perspectivas de se ampliar os ganhos, cabendo aos envolvidos ajustarem a forma de alocação do montante disponível.

É uma forma de negociação competitiva, visto que as metas de uma das partes encontram-se em conflito frontal com as metas da outra parte. Nesta forma de negociação o “bem jurídico” disputado é fixo e limitado.

Na negociação distributiva não há “expansão de valores”, o que torna o processo muito competitivo e não cooperativo como era de se desejar.

Já a negociação cooperativa, também conhecida como “colaborativa”, ou ainda, “ganha-ganha”, foi desenvolvida na Universidade de Harvard, consiste em um método baseado em quatro princípios:

1.  Concentrar-se nos interesses e não nas posições;

Muitas vezes as posições encobrem os problemas, e quando afastadas as posições muitas vezes se descobrem diversos interesses comuns;

2.  Criar opções de ganhos mútuos;

Buscar opções que atenda a interesses comuns, e conciliem os divergentes;

3.  Basear-se em critérios objetivos;

Pautar-se em critérios objetivos como: a opinião de especialistas, o valor de mercado, a práxis, a lei, evita/afasta a tentativa de imposição de “vontades”.

4.  Separar as pessoas dos problemas; tem se mostrado muito eficiente na prática, alcançando ótimos resultados.

As pessoas devem caminhar lado-a-lado, atando o problema, não a si mesmas.

          Para que a sessão de mediação seja exitosa, é importantíssimo que o mediador domine as técnicas de mediação. A conciliação/mediação demanda conhecimento especializado, técnicas testadas, comprovadas e apuradas farão toda a diferença. 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

ATENÇÃO, perigo de retrocesso nas normas que regulam a mediação...!



Excelente artigo do Dr. Remulo Letteriello, no CONJUR, alertando a todos que precisamos ficar atentos e exercemos nossa cidadania:

http://www.conjur.com.br/2015-mai-29/remolo-letteriello-projeto-lei-banalizar-mediacoes-privadas2

quarta-feira, 27 de maio de 2015

A resolução 125 do CNJ e 12/2012 da ONU e a cartilha do mediador do TJSP



Estamos disponibilizando abaixo o links onde pode ser consultada a resolução 125/2015 do CNJ (conselho nacional de justiça), que insituiu a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade; e, do link onde pode ser consultada a portaria 12/2012 da ONU (Organização das Nações Unidas), que instituiu os Princípios básicos para utilização do programa de justiça restaurativa em matéria criminal. E a cartilha do mediador elaborada pelo TJSP.
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We are providing below the link which can be found the resolution 125/2015 of the CNJ (National Justice Council), which insituiu the National Judicial Policy treatment of conflicts of interest, aimed at ensuring the right of everyone to the solution of conflicts by appropriate means their nature and peculiarity; and the link where it can be consulted at 12/2012 concierge UN (United Nations), which established the basic principles for the use of restorative justice program in criminal matters.
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http://justica21.org.br/j21.php?id=366&pg=0#.VWW93VxViko

http://www.tjsp.jus.br/download/secaodireitoprivado/cejusc/cartilhacejusc.pdf

terça-feira, 26 de maio de 2015

A importância da comunicação para a resolução amigável de conflitos.

Verbalizar uma idéia pode não ser tão simples quanto parece. A escolha das palavras corretas é fundamental para se chegar ao acordo. As palavras têm poder e cabe a cada uma das partes, e do terceiro facilitador, escolher a moldura, o framing, de como vai ser expressada verbalmente determinada idéia. Entender de sintaxe é sem dúvida uma vantagem para o conciliador, assim como a semântica e a pragmática.

Pesquisas apontam que 93% de toda comunicação é não verbal, sendo 55%: expressão facial, postura, gesto; e, 38%, voz, entonação, movimentos com as mãos, pés, com o corpo em geral; sendo que até mesmo movimentos com os olhos e vestimenta influenciam sobremaneira na comunicação das pessoas.

Estar atento a que tipos de mensagens (não verbais) estamos emitindo, e como ponderão influenciar (positive ou negativamente) o alcançe de objetivo (autocomposição), sendo, pois, primordial para o sucesso da conciliação/mediação.


Por fim, jamais podemos perder de vista o fato de que as permutas comunicacionais devem ser sempre simétricas ou complementares, conforme se baseiem na igualdade ou na diferença, a fim de evitarmos as permutas assimétricas que via de regra resultam em competição e agravamento do conflito.

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Verbalize an idea may not be as simple as it sounds. Choosing the right keywords is essential to reach agreement. Words have power and it is up to each party and the third facilitator, choose the frame, framing, how it will be expressed verbally particular idea. Understand syntax is certainly an advantage for the conciliator, as well as semantic and pragmatic.

Research shows that 93% of all communication is non-verbal, 55%: facial expression, posture, gesture; and 38%, voice, intonation, movements with the hands, feet, his body in general; It is that even movements with eyes and clothing greatly influence the communication of people.

Be aware of what types of messages (non-verbal) are sending, and how weighting influence (positive or negative) the reach of goal (autocomposição), it is therefore paramount to the success of conciliation / mediation.

Finally, we must never lose sight of the fact that communication exchanges must always be symmetrical or complementary, as are based on equality or difference, in order to avoid asymmetrical exchanges that usually result in competition and worsening the conflict.